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Nós, organizações em luta contra as centrais fotovoltaicas nas terras agrícolas, naturais, florestais e nos meios aquáticos, refutamos os desvios das energias renováveis envolvidas nas lógicas de mercado.
Contestamos o termo « agrovoltaico », que é marketing e que tem como objetivo de legitimar um oportunismo fundiário e financeiro num contexto difícil para o mundo camponês. O « agrivoltaico » afasta da autonomia : acrescenta à dependência no complexo agro-industrial (indústrias da grande distribuição, dos fertilizantes, pesticidas e sementes, máquinas agrícolas, bancos, organizações sindicais defendendo seus interesses…) uma outra dependência mais moderna, porque leva a imagem da energia renovável.
Denunciamos a distração introduzida na lei de Aceleração das Energias Renováveis (AER) que permite distinguir um « agrivoltaico » supostamente em sinergia com a agricultura, de um outro fotovoltaico que iria nos terrenos ditos « baldios ». No entanto por um lado, estas duas categorias fazem parte da misma prática de marketing que permite aos industriais apoderar-se das terras, e por outro lado « é justamente numas terras consideradas como pobres em que se desenvolveu pela maior parte a criação »(1). E enquanto os lobbies trabalham para que os textos legais considerem cada vez menos este fenómeno como artificialização : « Nós alugaremos o volume de ar acima de os seus terrenos durante trinta anos »(2) declara cinicamente um prospectador, afirmamos que toneladas de metais desnaturalizam os espaços agrícolas, naturais e florestais. E embora nos seus discursos, a produção de electricidade fica cinicamente representada como « secundária », enquanto o primeiro objetivo seria ajudar a agricultura em frente ao aquecimento global criando sombra, afirmamos que o rendimento resultante da produção de electricidade é a única razão de esses projetos. Sobretudo, é silenciado que « em termos de resiliência, as prácticas agroecológicas de cobertura do chão, de compensação ecológica com árvores, de diversificação por meio da redução da monocultura e da densidade de plantação de árvores frutíferas tragam mais alívio do que os painéis »(3).
Enquanto a Lei AER permitirá adicionar os cortes rasos de florestas de 25 hectares para pôr painéis, deploramos a ideologia produtivista dos parlamentares quem consideram que « algumas terras classificadas como área florestal são de tal pobreza e mediocridade que um arbitragem poderia justificar a instalação de um parque fotovoltaico »(4). No entanto, pela sua incrível biodiversidade, suas belezas e suas funções essenciais, essas áreas são um patrimônio insubstituível. E mesmo que os painéis seriam removidos algum dia e que a evolução do clima o permitiria, seriam necessárias centenas de anos para reconstituir um ecossistema tão rico.
Denunciamos também os conflitos de interesses das câmaras de agricultura. Estas últimas podem pedir 20 000 euros por projeto para realizar a auditoria, e 50 euros por hectare, e por ano para fazer o seguimento do projeto, mas 1 500 euros por megawatt instalado em compensação da artificialização dos terrenos agrícolas (5). Além disso, porque compensar economicamente, enquanto os mesmos defensores de essas práticas falam sem parar da « sinergia » das suas toneladas de metal com a agricultura ? Na verdade só trata-se de uma sinergia financeira que tende principalmente a beneficiar á agroindústria e aos grandes proprietários.
Chamamos à sobriedade energética, e relembramos que as áreas já artificializadas são suficientes (6). A Agência do meio ambiente e gestão da energia avalia os jazigos em 123 GW nos grandes telhados, 49 GW nos antigos terrenos industriais e 4 GW nos parques de estacionamento (7). O depósito global nos telhados é de 364.3 GW (241 GW dos quais em telhados residenciais)(8). Acrescentamos que a França tem entre 24 000 e 32 000 zonas de atividades, ou seja 450 000 hectares já artificializados (9), e entre 90 000 e 170 000 hectares de antigos terrenos industriais (10). Se instalar painéis nos telhados fica mais caro que colocá-los no chão, a Agência explica que esse custo adicional fica baixo : ronda os 550 milhões de euros, seja 2% do custo das energias renováveis (11). E enquanto estes projetos podem alcançar os 800 000 euros por hectare (12), afirmamos que estes investimentos podem ir nessas áreas artificializadas.
Quando E. Macron e a FNSEA preconizam a robótica, a genética e o digital para a agricultura (13), e que o sindicato agroindustrial co-preside ao lobby « France Agrivoltaïsme » ; o fundador deste último implementa a gestão dos campos mediante a inteligência artificial (14). Se enfrentam então duas visões da agricultura e da sociedade : a agricultura industrial, ultra-mecanizada e digital em áreas cada vez mais grandes, diante da autonomia camponesa ; os servidores versus aos cérebros ; a inteligência artificial frente à observação, à sensibilidade e aos conhecimentos dos camponeses e camponesas. Afirmamos que é necessário começar a desescalada da influência da tecnologia para que os camponese.as possam trabalhar a terra deles próprios sem depender da agroindústria.
Recusamos a industrialização dos campos, porque independentemente da sua superfície o da sua « participação cívica », uma central fotovoltaica sobre terrenos agrícolas, naturais o florestales, é uma instalação de carácter industrial. As toneladas de metais (sílica, alumínio, zinco, chumbo, estanho, índio, antimônio) (15) que cobrem as terras, os milhares de âncoras de betão e os quilómetros de vias de acesso e de vedações de arame, de linhas elétricas enterradas o aéreas, os postos de transformação e de, o barulho dos inversores (16), as câmeras de vigilância, os diversos sensores de segurança, as obrigações de desmatamento na periferia, destroem nossos campos. As megausinas eletrificam nossos campos com efeitos documentados sobre os animais de criação. Não esquecemos a fabricação industrial desses painéis : exploração de seres humanos, extrativismo devastador. Para produzir 40 000 toneladas de sílica metal, uma das seis unidades de produção na França queima 120 000 toneladas de quartzo e 80 000 toneladas de lenha (18), e engole em média 11 megawatts-hora por tonelada de produto final (19), seja cada ano a mesma quantidade de energia que consumiria uma cidade de 150 000 habitantes. É preciso também 280 kg de produtos químicos por quilo de silício produzido (20). Sem esquecer os riscos de poluição das águas (21) e que as centrais podem causar « a alteração, a deterioração, e mesmo a destruição dos meios naturais (desbravamento seguida da gestão da vegetação ao mais próximo possível do chão ; terraplanagem e compactação dos solos ; estabelecimento de microclimas distintos acima e abaixo dos painéis ; criação de recintos por as vedações, etc.). A modificação das funções hídricas, climáticas o biológicas que podem resultar deste leva a uma artificialização de uma parte por vezes consequente dos solos [bem como] a modificação do cortejo de espécies vegetais e animais » (22).
Defendemos uma relação sensível ao mundo que fica mais que nunca primordial para todo mundo. Ainda que a agricultura é a profissão que remunera o menor, que um mal-estar é reconhecido, e que será preciso recrutar em peso para lidar com as numerosas pessoas que reformam-se, uma motivação essencial é a qualidade de vida ao trabalho, ao ar livre, num sítio lindo ; olhar para o céu e ouvir os sons da vida. Trabalhar sob painéis, resulta piorar nossa qualidade de vida no trabalho, mas também degradar o meio ambiente e as paisagens para o benefício de alguns proprietários e promotores. Pelo contrário, a agricultura camponesa deve participar com os cidadãos em deixar o meio rural vivo num quadro de vida gostado de todas e todos.
Nossa autonomia de escolha e de ação, não é aquela de tornar-se em jardineiros sob painéis. Nossa profissão não é cultivar quilowatts, mas de produzir uma alimentação saudável e de qualidade para o maior número de pessoas, e de estar pagando por isso. Porque se a contrapartida econômica de vários milhares de euros por ano e por hectare pode parecer aliciante (23), e gerar um verdadeiro dilema para camponesse.as em dificuldade ; disponibilizando nosso instrumento de produção a essas sociedades, vamos enriquecê-los e desviamos a vocação alimentadora da terra agrícola.
A única razão da pressão atual nas terras agrícolas, naturais e florestais é financeira. Rejeitando o mito do capitalismo verde, e a visão de uma transição ecológica que vá para uma sociedade super consumista ultra-conectada, chamamos a uma oposição maciça a estos projetos fotovoltaicos industriais e exigimos a proibição destes sobre todas as terras agrícolas, naturais, florestais e nos meios aquáticos.
As organizações em luta contra as mega centrais fotovoltaicas nas terras agrícolas, naturais, florestais e nos meios aquáticos.
No dia 27 de Agosto de 2023.
coordo-luttes-pv@protonmail.com
https://coordo-nationale-photorevoltee.org/
Se sua organisação quer assinar esta tribuna :https://framaforms.org/appel-a-signatures-dorganisations-ou-collectifs-1695058125
Assinantes :
- Confédération Paysanne nationale
- Terre de Lutte
- GNSA
- Extinction Rébellion France
- SNE FSU- Syndicat National de l’Environnement FSU
- SNETAP-FSU- Syndicat National de l’Enseignement Technique Agricole Public
- SNUPFEN-Solidaires national. Syndicat National Unifié des Personnels des Forêts et de l’Espace Naturel (SNUPFEN), un syndicat de l’Office National des Forêts (ONF).
- Sud Recherches
- ATTAC France
- Les Scientifiques en rebellions
- Fondation Danielle Mitterrand
- Canopée-Forêts Vivantes
- RAF (Réseau pour les Alternatives Forestières)
- Nature & Progrès Fédération
- Protection Arbres & Faune « Réseau des protectrices et protecteurs »
- Collectif SOS Forêt France
- ANB – ASSOCIATION NATIONALE pour la BIODIVERSITÉ
- Mouvement d’Action Paysanne.
- ASPAS – Association pour la protection des animaux sauvages et du patrimoine naturel
- Collectif Scientifique National Méthanisation raisonnable (CSNM)
- CNVMch collectif national vigilance méthanisation canal historique
- La Gauche Démocratique et Sociale
- Révolution Écologique pour le Vivant – REV
- PRIARTEM
- Robin des Toits
- Association Cyberacteurs
- Réseau des Ecocentres
- JAG- Jeunesse Autochtone de Guyane
- Des Agros qui désertent
- Filière paysanne
- Le SNUPFEN-SOLIDAIRES Midi-Pyrénées -Syndicat National Unifié des Personnels des Forêts et de l’Espace Naturel (SNUPFEN), un syndicat de l’Office National des Forêts (ONF).
- Bureau d’Union des Sections du SNUPFEN Solidaires Lorraine
- La Confédération paysanne interdépartementale d’Île-de-France
- Nature en Occitanie-NEO
- Groupe Chiroptères de Provence PACA 04 05 06 13 83 84
- LPO Occitanie
- Les Amis de la Terre Midi-Pyrénées
- les Amis de la Terre Limousin
- Terre de Liens Limousin
- France Nature Environnement Occitanie Pyrénées
- Toutes Nos Energies – Occitanie Environnement réunit une centaine de fédérations départementales, collectifs et associations de la région Occitanie qui agissent pour la qualité de vie des habitants et la protection de l’environnement, pour une transition écologique et énergétique solidaire et respectueuse des territoires ruraux
- Association Protection Arbres et Faune, antenne Occitanie
- Association Territoriale PACA Terre de Liens
- Champagne Ardenne Nature Environnement
- FARE SUD (Fédération d’Action Régionale pour l’Environnement – Provence Alpes Côte d’Azur) (PACA).
- GRAPE Normandie -14 50 61 27 76
- Confédération Paysanne de l’Aveyron
- Collectif de réflexion citoyenne sur le photovoltaïque du Causse Comtal, Aveyron touroulisducaussecomtal@gmail.com
-
TPNV : Terres et Patrimoine de Nos Villages :
- TCGR : Marne, Treslon Germigny Courcelles Rosnay :
- Le collectif Sauvegarde des Aspres, Pyrénées-Orientales
- Association Quels Paysages Pour La Piège ? Aude
- Association le Spot (11260)
- La Confédération paysanne 21 (Côte d’Or)
- FRENE 66 – Fédération pour les Espaces Naturels et l’Environnement des Pyrénées-Orientales
- collectif énergie citoyenne 58
- association Hurlevent
- SEPANSO Landes
- SOS Nature Fenouillèdes
- C.U.R.T.I.L – département 21
- Protection de l’environnement de Sarrant, Gers
- Gers Danger Agrivoltaisme
- Attac de Reims (51-Marne)
- Association Nature et Tempo Drôme
- le comité local des Soulèvements de la Terre Drôme Sud Provence, Drôme
- La Fédération Aude Claire, association de protection de la Nature, Aude
- Association Vent mauvais
- Attac 58- Nièvre
- Le Vent Tourne, Pyrénées-Orientales
- « Le Chêne Blanc ». ALPES-DE-HAUTE-PROVENCE
- Bien vivre en Pyrénées catalane
- Association naturaliste Ecodiv, basée près de Castelnaudary dans l’Aude (11400 Fendeille)
- Nature&Progrès12, association pour la bio associative et solidaire, pour notre santé et celle de la terre.
- Sites et Monuments Rodez
- Les amis de la terre 66
- En commun 66
- Collectif Agly en transition
- La coordination Viure des Pyrénées-Orientales
- Collectif Citoyen Corbières Vivantes
- Sauvegarde de Berrac Gers
- Collectif pour des Alternatives aux Pesticides (CAP66)
- Terres du Larzac Terres de Biodiversité Terres de Paysans
- Attac Alès Cévennes
- Les Amis de la terre 32
- L’ACCU (Alerte Citoyenne Communauté Urbaine) 71 (Saône et Loire)
- Le Collectif Citoyen Occitanie Aude – ccoa11@orange.fr
- Association de défense du Riou bourdoux, alpes de haute provence
- Association pour l autonomie énergétique de Roquecor et ses environs. environnement@roquecor.info
- L’association Résistance 5G Nantes,
- collectif Nantes1 anti-Linky5G,
- collectif 44 contre Linky
- Les Prés de la Garde -58
- Sauvons le bocage nivernais-58
- La Conf’ du Lot
- L’association « Tronçais Ruralité Environnement » Allier 03350 Cérilly t-r-environnement@hotmail.com
- le collectif départemental aveyronnais Co-27-XII Environnement
- l’association Protégeons nos espaces pour l’Avenir
- Fédération pour la vie et la sauvegarde du pays des Grands Causses- Aveyron
- le collectif Elzéard Lure en Résistance (Alpes de Haute Provence)
- Adret Morvan (asso environnementale du Morvan) département de la Nièvre
- Le collectif Stop Linky et 5G du Pays de Condé
- Confédération Paysanne de la Nièvre
- Le comité des Soulèvements de la Terre 11
- XR Toulouse (xrtoulouse@protonmail.com)
- Collectif Citoyen du Pays Saint-Affricain (CCPSA)
- Bien vivre à Nolay en Nivernais- Nièvre
- le Collectif Nivernais pour une Agriculture Durable (CNAD) situé dans la Nièvre (les Morins 58320 Germigny sur Loire)
- Collectif Citoyen pour un Autre Photovoltaïque dans les Alpes du Sud (CCAPAS)
- Confédération Paysanne de l’Aude
- Le collectif de riverains SALEN du Finistère (29)
- Association CERCA NATURE Pyrénées Orientales
- Collectif Citoyens Résistants – 39 300 -jura
- Nature et Progrès 31 : j.viana@laposte.net
- Attac Comminges : comminges@attac.org
- Collectif les sentinelles 31, contre un projet à Aulon
- Foyer rural de Larroque, contre un projet sur la commune (31 aussi) : robinp@free.fr
- Vivre en Comminges, association du 31 : contact@vivreencomminges.org
- comité local des Soulèvements commingeois.
- Union Locale SOLIDAIRES Comminges ul.comminges@solidaires31.fr
- INSOUMIS Comminges Savès – Mél : insoumis.comminges.saves@gmail.com
- Le Café des Vallées (Blog d’infos, d’opinions et relais des initiatives citoyennes du sud de la Haute-Garonne / Pyrénées centrales) – Mél : contact@lecafedesvallees.fr
- Trans’Humans (Asso)
- association Foll’avoine -protection de la biodiversité sans OGM ni pesticides et la protection des terres fertiles- Avignon
- le réseau Terres Vivantes en Cévennes
- Jura Nature Environnement (département 39 – Jura)
- L’ association le PoirieR (verger villageois) à Reillanne 04
- Attac Rhône
- association JE SUIS SENSIBLE
- Association Stop linky-5G 88
- Attac Gard rhodanien
- Attac Uzège
- Amilure
- « Nous Voulons des Paysan-ne-s, Gascogne » Association loi 1901, siège social 32100 Béraut
- Aude Nature
- GABNI -Groupement des agriculteurs bio de la Nièvre. 58
- Le Comité local des Soulèvements de la terre 66
- Association pour la Défense de l’Agriculture Paysanne, la Protection de l’Environnement et la Prévention des Risques Industriels (AEPI)
- LFI Groupe d’action de Corbigny (58)
- Terres libres, centre bretagne
- Vents à contre-courant (vacc82)
- « Bien vivre aux Bruyères » Avril sur Loire 58
- « Collectif Salies sans Linky » (491 chemin de Mailhos – 64270 – Salies de Béarn)
- Le collectif de la forêt des sources du Touch
- Les Amis de la Terre Drôme.
- Association Environnement Juste. Une association pour la protection de notre environnement et la sobriété énergétique.
- Confédération Paysanne de Gironde
- Haut Buëch Nature
- Alpes Provence Côte d’Azur Environnement
- Soulèvements de la Terre Gers
- Association Protection Environnement Patrimoine -46
- Attac Hauts Cantons – Bédarieux
- Les Gilets Jaunes de Gignac et alentours (34)
- Comité local des Soulèvements de la Terre – Chalon sur Saône
- Confédération paysanne de l’Ardèche
- PasDeVentChezNous-AvenirBoischautSud Indre 36
- NON AU SOLAIRE FLOTTANT LOUPIAC 81 non-solaire-flottant-loupiac81@proton.me
- Les Soulèvements de la Terre La Rochelle, laterreetleau@proton.me
- Confédération Paysanne des Pyrénées-Orientales
- Le comité creusois des soulèvements de la terre
- Attac Aveyron
- Les Soulèvements des Volcans 63
- Association Apifera-81
- Environnement et Patrimoines en Pays du Serein (EPPS)-Yonne
- Confédération Paysanne 34
- Amis de la Terre des Landes
- Comité Local d’Attac Villeneuve d’Ascq 59650
- ATTAC marsan département des landes
- ATTAC 46 LOT.
- France insoumise groupe d’action de Souillac.
- France Insoumise Aveyron
- La Confédération paysanne de Corrèze
- CALELH, association pour la qualité de vie et de l’environnement en Haut-Languedoc
- Confédération Paysanne des Landes
- association Vivre à Noyers – Val du Serein, l’Yonne
- ABIVIA, Association bien Vivre en Astarac et en Fezensac
- Confédération paysanne de la Drôme
- ATTAC Var
- Les amis de la terre Moselle
- Le comité local Les Soulèvements du Forez, Loire (42)
- Le comité Soulèvements de la Terre Royans-Vercors
- Alternatiba des Pyrénées-Orientales (Alternatiba66)
- Attac Pays malouin – Jersey
- Le Comité SDLT du Morvan des Lacs
- ATTAC Cher-18
- Villes et villages en campagnes-Yonne
- COMITE SUD-VENDÉE DES SOULÈVEMENTS DE LA TERRE
- comité local SDLT Quimperlé-Concarneau
- association OzACTES – Quimperlé(29)
- Les Picnors- Somme 80
- Le Comité 61 des Soulèvements de La Terre
- Comité Local 83 des Soulèvements de la Terre.
- Le comité des Soulèvements de la terre du Havre
- Les Amis de la Terre 13/Provence
- Les Soulèvements de la Terre – Comité de Metz
- Comité de soutien aux Soulèvements de la Terre Doué-la-Fontaine/Montreuil-Bellay »
- La terre se soulève en Corrèze
- Le Comité Sèvre Niortaise des Soulèvements de la Terre
- Confédération Paysanne du Gers
- XR Hautes-Alpes (hautes-alpes@extinctionrebellion.fr)
- Comité Hautes-Alpes des soulèvements de la terre (comite-terre-eau-rabou05@proton.me)
- BIOCONSOM’ACTEURS MER ESTEREL
- Association « Les Sérigons Terre Vivante » (05) ayant pour but de lutter contre la déforestation de la forêt des Sérigons à La Roche des Arnauds au profit d’un parc photovoltaïque
- Comité des Soulèvements de la terre de Touraine
- Association Châtellerault L’Insoumise
- « DesterresMINEes35 »
- Les Soulèvements de la Terre du Tarn – SDLT Tarn
- La LFI 23
- Les Soulèvements de l’air- Bretagne
- association Les Perdigones 06670 Levens
- Le Comité Causse Comtal, association agréée protection de l’environnement (12)
- Les grèbes castagneux (37- Chinon et alentours)
- La Confédération paysanne Saône et Loire-71
- la Confédération paysanne Yonne-89
- La confédération paysanne du Vaucluse -84
- Nous voulons des coquelicots grand Châtellerault 86
- les Soulèvements de la Terre de Châtellerault -86
- Comité Haut-Jura des Soulèvements de la Terre
- La Confédération paysanne de l’Allier (03)
- LPO Loire-Atlantique
- La Confédération Paysanne du Gard 30
- Association Mont de Transet Vent Debout 23250 Thauron
- Association Hêtre vit vent -Lorraine
- Conf’Ardennes-08
- Conf’ du Cher
- Le comité local des Soulèvements de Loire
- Présidente association Les Lacs du Lauragais- projet de centrale photovoltaïque flottante sur le lac de Bourg Saint Bernard (31) par EDF-RE
- Confédération paysanne Meuse
- Confédération paysanne Moselle
- le comité local des soulèvements de la terre de l’Allier (03) – l’Allier se soulève
- association Bee Friendly
- Collectif Transitions du Périgord Noir
- La Confédération paysanne d’Ille-et-Vilaine
- La Conf’ Alsace
- Collectif eau Quimper QBO
- Association Animalure (protection faune sauvage et domestique du territoire de Lure)
- SAUVEGARDE DE LA HAUTE VALLEE DU SEREIN
- Collectif « Sauvons la Forêt de Mercy » -57
- Site et Monuments délégation du Var
- Collectif Citoyens Lotois
- association paysages et forets de l’Armançon
- Cercle des Citoyens 32
- Vous N’êtes Pas Seuls
- Le collectif ACCAD (59-62)
- Confédération Paysanne Lot et Garonne (47)
- la Confédération Paysanne de l’Aube (10)
- le Comité des Soulèvements de la Terre du Pays de
Vannes (Morbihan) - Association Environnementale Lot Cele AELC
- Attac bassin de Vichy
- Comité local Paris centre Soulèvements de la terre.
- Association Architecte 58
- halte au contrôle numérique
- Stop Linky 5G Loire
- Réseau OSTIA – comités des SdT du Pays basque Nord
- mairie de Frechendets-65
- Confédération Paysanne de Charente
- Confédération Paysanne du Jura
- Buziet vivant et authentique
- TOUCHE PAS A MON LAC -64
- Confédération Paysanne Charentes-Maritimes
- Bien vivre dans le Gers
- Cure Yonne Protection-89
- SOS Pays de Langres -haute marne
- Vie Pays Environnement -Aisne
- Confédération paysanne du Var
- Saint sulpice active et citoyenne -81
- Fédération Environnement Durable
- VIVRE A PUISIEULX -Marne
- Confédération Paysanne du Calvados
- Cami Pau-Est – Pyrénées Atlantiques
- Sauvegarde Côtes d’Opale Picarde et d’Albâtre (SCOPA)
- Association pour le développement durable du Causse de l’isle -Dordogne
- Du Frémur à l’Arguenon -Côtes d’Armor
- Collectif Citoyens Communicants 66
- La Souris Verte -66
- confédération paysanne marne
- Confédération paysanne de Touraine
- Confédération paysanne d’Ariège
- SUD éducation 12
- Association Ma Terre, Gratentour -Haute garonne
- NPA 81 -Tarn
- Collectif pour le Triangle de Gonesse Val d’Oise
- GNSA pays toulousain -Haute garonne
- Confédération paysanne tarn et garonne
- Association APROMI-CO -11
- Les Prés Survoltés association de Mouterre sur Blourde 86430 et communes voisines -Sud Vienne
- SAPE-Marne
- COLLECTIF PRESNOYENS -45
- SOS SEGALA NATURE -81
- APENC51 Association de Protection de l’Environnement de Neuvy et Courgivaux – Marne
- Attac tarn
- Verts2Terres
- Association Protection Environnement Patrimoine Pep46
- Attac 31
- Les Hérissons masqués de Nécy
- LE BETEY PLAGE BOISEE A SAUVEGARDER
- attac-Agen
- Collectif « Sauvons la Forêt de Mercy, collectif de 43 assos, 4 syndicats et 6 partis
- Comité local des soulèvements de la terre Haut Jura
- ASSOCIATION VIGILANCE PAYSAGES ET QUALITÉ DE VIE SAINT PIERRE DE VARENNES Saône et loire
- Alterre Circuit -52
- Confédération Paysanne Lozère
- Debout les terres vertes, comité locale Vierzon Soulèvements de la terre -18
- association pour la sauvegarde et l’animation du poumon vert de saint mitre -Bouches du Rhône
- ASSOCIATION DE PROTECTION DES COLLINES PEYPINOISES -13
- APPREME association pour la promotion de politiques responsables en matière d’énergie
- SOS Durance Vivante
- Société Alpine de Protection de la Nature – France Nature Environnement Hautes-Alpes (SAPN-FNE 05)
- Lectoure pour tous -gers
- Les Betteraves se Rebiffent -Oise
- Nous voulons des coquelicots – Mouans-Sartoux -Alpes Maritimes
- Collectif eau secours de PACA (Var, Bouches du Rhône, Alpes maritimes, Hautes Alpes, Alpes de Haute Provence, Vaucluse)
- Association de defense de l environnement du plateau de Sainte Maure de Touraine indre et Loire 37
- Vigilance Ogm 21
- TERRA VIVA VERDON -Var
- Les Pireutchs en colère (Pylône à Pey) -Landes
- ProBugey (protection de l environnement sur les plateaux Retord – Hautevilles – Valromey) -Ain
- Un avenir pour Saint Jouvent -Haute Vienne
- ADENY -asso de défense de l’environnement et de la nature de l’Yonne
- Provence Verticale
- Association Senneçoise de Défense de l’Environnment (ASDE) Cher (18340)
- Terre de Liens Centre-Val de Loire
- DIFENN BRO PENN TREV Asso pour la préservation du patrimoine et du vivant du territoire des sources du TRIEUX et du BLAVET
- Ferme de Riglanne 44
- Confédération Paysanne de la Vienne
- Attac Paris centre
- Hêtre vivant -57
- Terre & Humanisme.
- Vosges Nature Environnement
- Tremons defend son vallon- Lot et Garonne
- CAPA Lot et Garonne
- Fédération Européenne Environnement Ecologie / Garder le Vivant
- Confédération Paysanne de l’Indre (36)
- Comité local Soulèvements de la terre Loiret (45)
- GNSA Sainte Baume / Montagne de Lure
- APPREME association pour des politiques responsables en matière d’énergie – Hautes-Alpes
- Association L’Ascalaphe 04
- association Les Lacs du Lauragais
- COMITE ECOLOGIQUE ARIEGEOIS
- Collectif citoyen Lurs- Alpes de Haute Provence
- CDAFAL 70
- AEPOH – 70 association pour un espace protégé des ondes hertziennes
- Comité local des Soulèvements de la Terre Lyon
- collectif Cistude -13
- ATTAC Villeneuve d’Ascq -Nord
- Bien Vivre à Lévignacq -40
- ATTAC Dordogne
- ATTAC Rennes
- Canopée12 -Aveyron
- Confedération paysanne de la Haute-Vienne (87)
- ATTAC Marseille -13
- ATTAC Pays Basque -64
- Ventdebout’Chage . 16350
- LA PASTURE – Aude
- Confédération Paysanne du Maine-et-Loire -49
- Comité des Soulèvements du Royans-Vercors -Drôme
- Comité local Sud-Grésivaudan -38
- Confédération Paysanne des Alpes-Maritimes -06
- Association Sauvegarde des Terres Commingeoises -31
- Collectif citoyens camps la source -83
- Association Païolive- Ardèche et nord du Gard
- Extinction rébellion Landes côte sud
- SOS ESTUAIRE- Seine Maritime
- Les Beaux Coteaux de Grayssas- Lot et garonne
- ARGELES NATURE ENVIRONNEMENT – PO
- Comité Local ATTAC 21 – Côte d’Or
- GNSA Lavaur et territoire du Vaurais (81)
- Collectif « un avenir pour Saint-Jouvent 87510 »
- PICAMA Saône et Loire – 71
- La Confédération Paysanne des Alpes de Haute-Provence (04)
- Soulèvements de la terre Nevers
- association VAL D’ISSOLE ENVIRONNEMENT
- SER. Sauvegarde de l’Environnement Rocatin -Pyrénées-Orientales
- Association APSLK -Finistère
- Association « Les Amis du lac de Vouglans » -39
- COLLECTIF CONTRE LE PROJET AGRIVOLTAÏQUE DE LA MARGASSE – 82
- Council for the protection of Bertric Buree -Dordogne
- Collectif Verneuges, Haute-loire
- Collectif Garrigues vivantes – Stop à l’artificialisation des sols, Ardèche
- Collectif Lavaultaique-89
- les Amis du PAtrimoine de CHassiecq et de ses Environs -Charente
- Le Collectif UniVers -Drôme
- Les Amis de la Conf’16 -Charentes
- Attac Uzège
- APNE-ALLEYRAT 19-Corrèze
- Comité Soulèvements de Loire – 49
- Loubens Air Pur -09
- Collectif Volvestre survolté
- vivre a louverne – mayenne
- Stop mines 23 – Creuse
- France Nature Environnement Puy-de Dôme
- Panneaux hors champs -23 Creuse
- Janaillat Saint Dizier Masbaraud Vent de Business JDM VDN -23 creuse
- Collectif Festival ça Marche 79200
- Association ACC (Astaffort Commune Citoyenne) – Lot et Garonne
- Collectif JÉCi – agglo d’alès
- Collectif « Les champs survoltés » – Charentes
- Association « Sauvegarde de la Sausière »
- Collectif OSNA -Lot et garonne
- AVEC – Cher
- Association Vie Environnement Nature MELGVEN (AVEN MELGVEN) -Finistère
- FRAPNA Ardèche -07
- CLPEPA Collectif Limousin de protection d’environnement, les paysages et l’agriculture. – 87
- Sauvegarde ma Suisse Normande
- Plateau Survolté -Aveyron
Organisations européennes
- Association of Croatian Family Farms (ACFF)
Avec le soutien de :
Lisa BELLUCO, députée Ecologiste-NUPES de la 1ère circonscription de la Vienne (86)
Marie POCHON, députée Ecologiste-NUPES de la 3e circonscription de la Drôme (26).
Léo Walter, député LFI, Alpes de Hautes-Provence
Loïc Prudhomme, député LFI-NUPES de Gironde
Marie José Vergon Trivaudey, chargée de mission Flore-Végétation DREAL BFC
Hadrien Clouet Député LFI-NUPES de la Haute-Garonne
Notes :
1 : Confédération Paysanne Centre Val de loire https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/Centre-Val-de-Loire-2022-Contribution-SDRADDET.pdf
2 : « Dans la gadoue agrivoltée : plongée dans la rhétorique des industriels du photovoltaïque https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/dans-lagadoue-agrivoltee-2.pdf
3 : Fabien Balaguer directeur de l’Association française d’agroforesterie. « Contre l’agrivoltaïsme, l’autonomie paysanne », journal L’Empaillé automne 2022 https://lempaille.fr/contre-lagrivoltaisme-lautonomie-paysanne; entretien à lire en entier ici https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/agroforesterie-balaguer-entretien-1.pdf
4: Le député socialiste de Meurthe et Moselle Dominique Potier lors du vote la loi AER en décembre 2022 https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/dans-lagadoue-agrivoltee-2.pdf
5 : « Faire vivre le débat public et renverser le rapport de force » Campagnes solidaires, n°384, juin 2022 Cité dans « « l’agrivoltaïsme, entre pression financière et conflits d’intérêts », revue Silence, septembre 2023
7: Trajectoire du mix électrique 2020-2060,2018, https://presse.ademe.fr/wp-content/uploads/2018/12/ADEME_%C3%A9tude_mix-electrique.pdf, et Évaluation du gisement relatif aux zones délaissées et artificialisées propices à l’implantation de centrales photovoltaïques – Ademe Transénergie, avril 2019, rapport et synthèse, disponibles sur : https://www.ademe.fr/evaluation-gisement-relatif-zones-delaissees-artificialisees-propices-a-limplantation-centrales-photovoltaiques
8: Selon le rapport de l’ADEME « Coûts énergies renouvelables et de récupération des données 2019 » https://librairie.ademe.fr/cadic/767/couts-energies-renouvelables-et-recuperation-donnees-2019-010895.pdf
10 : Selon Rollon Mouchel-Blaisot, préfet chargé depuis février dernier d’une mission interministérielle de mobilisation pour le foncier industriel. https://www.lesechos.fr/pme-regions/pays-de-la-loire/les-friches-industrielles-eldorado-foncier-des-collectivites-1947507
11 : « L’analyse qui suit démontre que si l’on déplace le curseur de répartition PV sol / PV toitures, les surcoûts pour le système sont faibles (…) On observe ainsi un surcoût capacitaire annuel allant jusqu’à 550 M€ (pour 100% de PV sur toitures), soit 2% du coût capacitaire total des EnR (32.3 Mds € annuel) et 10% du coût capacitaire du PV (5.6 Mds €) ». https://librairie.ademe.fr/cadic/2889/mix-electrique-rapport-2015.pdf
12 : « Tout le monde déteste sun’agri » L’Empaillé hiver 2022-2023 https://lempaille.fr/tout-le-monde-deteste-sun-agri
14 : Voir « Sun’Agri, quand l’agrivoltaïsme rencontre le numérique » revue Silence septembre 2023 : « Ainsi des capteurs installés sur le terrain mesurent de nombreux paramètres tels que l’humidité de l’air et du sol, la température, la lumière, la croissance des feuilles, etc. Puis dans un centre de supervision à Lyon, les données sont couplées à des modèles algorithmiques de la croissance des plantes et Sun’ Agri rétro-agit ainsi vers toutes ses parcelles. Cette boîte, rachetée par Eiffage, teste actuellement des caméras infrarouges pour détecter le début de la floraison. « C’est quoi le mieux entre les yeux de l’agriculteur et ceux de la caméra ? », soulève Cécile Magherini, déléguée générale. La vision du futur de la directrice générale est assez explicite : « Dans notre système, à l’avenir on peut imaginer des robots, qui vont se brancher et travailler sous la structure. » Mettre des panneaux solaires dans les champs pour produire de « l’énergie décarbonée », puis mettre des robots pour consommer cette électricité. Le tout, contrôlé à distance depuis des bureaux grâce à une série de capteurs et à l’intelligence artificielle ». Voir aussi « Sun’agri et ses cultivateurs de kilowatts font main basse sur les Pyrénées-Orientales », février 2023 https://ccaves.org/blog/les-cultivateurs-de-kilowatts-font-main-basse-sur-les-pyrenees-orientales/ ainsi que « Tout le monde déteste Sun’agri » L’Empaillé hiver 2022
15 :Silice, aluminium, zinc, plomb, étain, indium, antimoine présent dans les panneaux : voir « Composition des panneaux photovoltaïques mono et polycristallins » (Special Report on Solar PV Global Supply Chain, AIE, 2022, p. 21). Voir aussi Mineralinfo, 2020 (Antoine Boubault, BRGM)
16 : MRAE de Bretagne https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/10116_centralephotovoltaique_folgoet_29_2022.pdf
17 : Christian Dupraz, l’un des principaux propagandistes et inventeur du terme, met en garde quant aux « impacts agronomiques originaux à évaluer » tels les « risques électriques en présence d’animaux (électro-sensibilité, électrocution) » https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/dans-lagadoue-agrivoltee-2.pdf Voir aussi la MRAE de Bretagne qui préconise quant à une centrale PV« une simulation du champ électromagnétique au niveau des habitations les plus proches (…) en particulier pour des personnes électrosensibles » https://ccaves.org/blog/wpcontent/uploads/10116_centralephotovoltaique_folgoet_29_2022.pdf
Le 7 novembre 2022 le tribunal administratif d’Alençon reconnait que la dégradation du troupeau laitier d’Alain Crouillebois (éleveur dans l’Orne) est « la conséquence directe et certaine » de l’installation d’une ligne souterraine de 20 000 volts et de son transformateur Enedis. Le tribunal condamne Enedis à verser 140 000€ à l’éleveur. Le 29 avril 2022 le tribunal de Coutances dans la Manche condamne RTE (réseau transport électricité) à verser 460 000€ à l’éleveur laitier D.Vauprès suite au passage d’une ligne très haute tension sur sa ferme. En 2015, l’éleveur laitier T. Charuel a gagné son procès face à RTE suite aux pollutions engendrées par une ligne très haute tension.Voir aussi l’enquête de France 3 « Agriculteurs sous tensions, l’omerta française » https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/Agriculteurs-sous-tension-FR3-2020.mp4. Voir aussi le rapport du Député Philippe Bolo https://www.senat.fr/rap/r20-487/r20-487.html
18 : Chiffres de 2017, Courrier de l’Oisans, n°15, hiver 2018 Cité dans Le cycle du silicium, PMO : https://www.piecesetmaindoeuvre.com/spip.php?page=resume&id_article=1589
19 : « Le silicium : un élément chimique très abondant, un affinage stratégique », 2020, sur mineral.info Cité dans Le cycle du silicium, PMO : https://www.piecesetmaindoeuvre.com/spip.php?page=resume&id_article=1589
20 :« Le silicium : les impacts environnementaux liés à la production », https://ecoinfo.cnrs.fr/2010/10/20/le-silicium-les-impacts-environnemen Cité dans Le cycle du silicium PMO : https://www.piecesetmaindoeuvre.com/spip.php?page=resume&id_article=1589 ; Voir aussi Commissariat général au développement durable 2020 cité dans https://www.jne.asso.fr/wp-content/medias/2023/06/Photovoltaique-10-idees-recues-contre-argumentees.pdf et Chowdhury et al. 2020, ibidem et « Le silicium : les impacts environnementaux liés à la production », https://ecoinfo.cnrs.fr/2010/10/20/le-silicium-les-impacts-environnemen / Voir Composition des panneaux photovoltaïques mono et polycristallins, (Special Report on Solar PV Global Supply Chain, AIE, 2022, p. 21). Voir aussi Mineralinfo, 2020 (Antoine Boubault, BRGM)
21 : Rapport de la LPO https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/2022_pv_synthese_lpo.pdf . Voir aussi la MRAE Bretagne. Avis délibéré de la mission régionale d’autorité environnementale de Bretagne sur le projet de centrale photovoltaïque au sol sur la commune du Folgoët (29) https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/10116_centralephotovoltaique_folgoet_29_2022.pdf et aussi FRB : (Fondation pour la Recherche sur la Biodiversité) 27/10/2017, la synthèse de l’étude « Énergie renouvelable et biodiversité : les implications pour parvenir à une économie verte » Référence Alexandros Gasparatos, Christopher N.H. Doll, Miguel Esteban, Abubakari Ahmed, Tabitha A. Olang. 2017. Renewable and Sustainable Energy Reviews 70, p161–184
22 : Rapport de la LPO d’octobre 2022 https://ccaves.org/blog/wp-content/uploads/2022_pv_synthese_lpo.pdf, «Centrales photovoltaïques et biodiversité LPO oct. 2022 » qui compile 151 études scientifiques dans le monde et seule synthèse publiée en français à fin 2022. Voir Aussi la synthèse de Jura Nature Environnement https://www.jne.asso.fr/wp-content/medias/2023/06/Photovoltaique-10-idees-recues-contre-argumentees.pdf, ainsi que l’étude de la Fondation pour la Recherche et la Biodiversité : FRB : (Fondation pour la Recherche sur la Biodiversité) 27/10/2017 « Énergie renouvelable et biodiversité : les implications pour parvenir à une économie verte » Référence Alexandros Gasparatos, Christopher N.H. Doll, Miguel Esteban, Abubakari Ahmed, Tabitha A. Olang. 2017. Renewable and Sustainable Energy Reviews 70, p161–184
23 :Louer ses terres peut rapporter de 2500e par année et par hectare à 10 000e par année et par hectare. Faire pâturer ses brebis sous 90 hectares peut aussi rapporter 30 000e annuellement. Voir la Note de positionnement de la Confédération Paysanne https://www.confederationpaysanne.fr/sites/1/mots_cles/documents/Positionnement_agriphotovolta%C3%AFsme.pdf